Pauliprev promove campanha Fevereiro Roxo/Laranja

 Pauliprev promove campanha Fevereiro Roxo/Laranja

Dentro do calendário do Ministério da Saúde, em fevereiro acontece a campanha “Fevereiro Roxo”, cujo objetivo é alertar sobre o diagnóstico precoce das doenças Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer, que apesar de apresentarem sintomas e diagnósticos diferentes, possuem em comum o fato de não terem cura. Simultaneamente a esta iniciativa, fevereiro igualmente é voltado à divulgação de informações sobre a Leucemia, por isso o mês ganha também uma segunda cor, o “Fevereiro Laranja”. Na Pauliprev, as ações já iniciaram e envolvem o painel temático colocado na recepção do instituto. Com informações sobre essas doenças.

O objetivo do instituto é alertar servidores e a população em geral pelas suas redes sociais acerca dessas doenças, seus riscos e maneiras de prevenção, quando possível.

No Brasil, o Fevereiro Roxo foi criado em 2014, na cidade de Uberlândia (Minas Gerais), com o slogan “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”, no sentido de proporcionar bem-estar aos portadores destas doenças crônicas, e assim permitir que os pacientes tenham mais qualidade de vida mesmo ao conviver com alguma dessas condições. Dessa forma, quanto mais ágil for o exame e diagnóstico e tão logo se inicie o tratamento, maiores são as chances de retardar o avanço da doença.

Por sua vez, o Fevereiro Laranja foi escolhido para conscientizar a população a respeito da Leucemia e informar sobre o diagnóstico precoce da doença, além da importância de se tornar um doador de medula óssea. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para 2020 foram estimados 10.810 novos casos de leucemia no país, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. Estatísticas mostram ainda que a leucemia é o 9º câncer mais comum no sexo masculino e o 11º no feminino.

Aderir a campanhas de prevenção é uma forma de conscientizar os servidores sobre o perigo de algumas doenças, além é claro, de contribuir para o bem-estar social.  A questão da responsabilidade social acaba se tornando um diferencial interna e externamente, na medida em que questões delicadas são abordadas e alertas à prevenção de doenças são emitidos.

 

DOENÇA DE ALZHEIMER

A longevidade alcançada nas últimas décadas evidenciou uma doença descoberta em 1906, o Alzheimer, que geralmente se manifesta a partir dos 60 anos de idade. É uma doença neurológica degenerativa, progressiva e irreversível, que provoca perda gradual da capacidade cognitiva e posteriormente o funcionamento de todo o organismo.

A doença possui as fases leve, moderada e grave. O comprometimento funcional é o que determina em qual delas o paciente está inserido. Na fase leve, geralmente quando a medicação é adotada, ele leva uma vida praticamente normal e o esquecimento não chega a ser empecilho para as atividades corriqueiras. Desta forma, quem tem idosos na família deve ficar atento ao aparecimento frequente de alguns fatores como: Confusão com horário e dia da semana; desorientação em lugares conhecidos; problemas de linguagem; esquecer-se muitas vezes das palavras e de fatos recentes, como o que almoçou ou o que tomou no café da manhã; ter dificuldades para manter uma conversa e não manter uma linha de raciocínio; esquecer-se do local onde guardou um objeto e não ser capaz de fazer o processo mental para se lembrar onde deixou.

O curso da doença varia entre 5 e 10 anos e a redução da expectativa de vida situa-se ao redor de 50%. Além de prejudicar o funcionamento biológico do indivíduo, a Doença de Alzheimer pode ser considerada uma doença social, uma vez que a falta de conhecimento sobre as condições gerais da doença acarreta preconceitos que atingem a família do doente, causando um ônus crescente sobre o idoso e a família;

 

LÚPUS

Considerada uma doença inflamatória autoimune, ocorre quando o próprio sistema imunológico “ataca” tecidos saudáveis do corpo, tratando-os como invasores externos. Pode afetar diversos órgãos e tecidos do corpo, principalmente as células sanguíneas, as articulações, a pele, as membranas serosas, os vasos sanguíneos, o cérebro e os rins.

Trata-se de uma patologia inflamatória crônica que atinge todos os sistemas do corpo e tem origem desconhecida, podendo estar relacionado com fatores infecciosos, ambientais, hormonais e genéticos.

 

FIBROMIALGIA

A fibromialgia é uma doença reumatológica, que acomete por volta de 3% da população brasileira, em sua maioria mulheres entre 30 a 60 anos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Pode surgir de forma prematura, inclusive na infância e na adolescência. Assim como as doenças anteriores, a fibromialgia não tem cura e a medicina pouco evoluiu em estudos que a entendem de forma completa no corpo humano.

A principal característica é o aparecimento de uma dor musculoesquelética crônica e difusa. A impressão é de que haja um aumento da sensibilidade da dor, como se a pessoa perdesse uma espécie de analgésico natural do organismo, o que a faz sentir dor o tempo todo e com intensidade aumentada ao toque. Como reduz a produção desta substância, a pessoa sente dor espontânea, de vários tipos e espalhada pelo corpo.

 

FEVEREIRO LARANJA

A campanha Fevereiro Laranja surgiu para alertar a população sobre a leucemia e a importância da realização de exames para que o diagnóstico se dê o mais rapidamente possível. Foi criada em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de uma campanha de utilidade pública a qual visa tentar evitar milhões de mortes a cada ano por meio do aumento da consciência e educação sobre doença.

O termo leucemia refere-se a um grupo de doenças complexas e diferentes entre si que afetam a produção dos leucócitos. A leucemia é uma doença que pode atingir de crianças a idosos e tem o seu início na medula óssea, local onde são fabricadas as células sanguíneas e que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.          O transplante de medula óssea é uma forma de tratamento da leucemia e é indicado em casos de alto risco. Em um primeiro momento, são examinados os familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula. Para os doadores volun­tários, são feitos exames que também são anexados em um banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é realizado o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.

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