PAULIPREV LANÇA CAMPANHA “SOMOS OUTUBRO ROSA”

PAULIPREV LANÇA CAMPANHA “SOMOS OUTUBRO ROSA”

Com o objetivo de incentivar iniciativas que garantam a prevenção ao câncer de mama, o Instituto Pauliprev está promovendo a campanha “Somos Outubro Rosa”, para alertar sobre os riscos da doença e da importância do seu diagnóstico precoce. Através de seu site, a autarquia está divulgando um vídeo educacional alertando para os riscos da doença e para as formas de prevenção. No dia 22 de outubro serão distribuídos folhetos informativos e “lacinhos” na cor rosa aos servidores e, também, será feita uma mobilização para que todos compareçam ao ambiente de trabalho com uma peça de roupa na cor rosa, tema da campanha.
Outra iniciativa é a montagem de um painel temático na recepção da Pauliprev, para que os servidores que comparecerem neste mês de outubro ao instituto possam, também, receberem informações acerca da campanha. “A campanha ‘Somos Outubro Rosa’ é uma das mais importantes de nosso calendário porque trata de uma questão que envolve diretamente milhares de mulheres de nossa sociedade, vítimas de uma doença que pode ser evitada ou melhor controlada se descoberta em seu estágio inicial”, informa Marcos André Breda, presidente do Instituto Pauliprev.
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. A doença também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de mama em Unidades Hospitalares especializadas.

Rastreamento
A mamografia de rastreamento – exame de rotina em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama – é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Fora dessa faixa etária e dessa periodicidade, os riscos aumentam e existe maior incerteza sobre benefícios.
Recomenda-se que todas as mulheres com mais de 50 anos de idade façam a mamografia periodicamente, porém essa idade pode variar, por razoes individuais ou médicas.
Para mulheres com histórico familiar de câncer de mama, por exemplo, sugere-se que o exame seja feito anualmente a partir dos 35 anos de idade.

Como é feito o rastreamento?
A mamografia é o principal exame de rastreamento para o diagnóstico precoce. O procedimento é rápido, não necessita de preparo e pode ser solicitado pelo médico. Já as mulheres classificadas como alto risco se beneficiam da ressonância magnética das mamas anual. Esta última, necessita de contraste endovenoso e caso a paciente tenha contraindicação ao método, ela pode realizar a ultrassonografia juntamente com a mamografia.

Mamografia
As mamografias regulares podem diagnosticar o câncer de mama em estágio inicial, quando as chances de cura são maiores. Uma mamografia pode encontrar alterações nas mamas que podem ser câncer anos antes do desenvolvimento dos sintomas físicos. Os resultados de muitas décadas de pesquisa mostram claramente que as mulheres que fazem mamografias regulares têm uma maior probabilidade de diagnosticarem o câncer de mama precocemente, e são menos propensas a precisarem de um tratamento agressivo, como a cirurgia para retirada da mama (mastectomia), além de terem mais chances de serem curadas da doença.
Entretanto, a confirmação do câncer de mama só é feita pelo exame histopatológico (análise no laboratório de uma pequena parte retirada da lesão por meio de biópsia).

Exame clínico e autoexame da mama
As pesquisas não mostraram benefícios claros do exame físico de mama realizados por profissionais de saúde ou pelas próprias mulheres no rastreamento do câncer de mama. Existem poucas evidências de que o exame físico ajude a diagnosticar o câncer de mama precocemente quando as mulheres também fazem mamografias de rastreamento. Por isso, não se recomenda o exame clínico regular da mama e o autoexame da mama. Ainda assim, todas as mulheres devem estar familiarizadas com as características de suas mamas e no caso do aparecimento de quaisquer alterações comuniquem imediatamente ao seu médico para que a causa seja identificada e, se necessário, iniciado o tratamento.

Sinais e sintomas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulos, que em geral são indolores, frequentemente duros e irregulares, e menos frequentemente macios e arredondados. Por isso é importante consultar o médico e realizar os exames com regularidade.
Alguns sinais observados pelas pacientes podem ajudar a identificar o câncer de mama, mas que precisam ser avaliados pelo médico:
• Nódulo na mama;
• Inchaço em parte da mama semelhante à casca de laranja;
• Irregularidades ou retrações na pele da mama;
• Dor ou inversão do mamilo;
• Vermelhidão e descamação do mamilo, ou na pele da mama;
• Saída de secreção pelo mamilo, particularmente se for sanguinolenta ou translúcida;
• Nódulo nas axilas.

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Em caso de permanecerem as alterações, elas devem procurar logo os serviços de saúde para avaliação diagnóstica. A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce do câncer da mama.

Prevenção
De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Amamentar o máximo de tempo possível é um fator de proteção contra o câncer.

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