PAULIPREV PROMOVE CAMPANHA ‘MARÇO LILÁS E AZUL’ PARA CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE CÂNCER DE ÚTERO E COLORRETAL
O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame.
Março é considerado o mês da mulher e, por isso, se tornou também um momento propício para alertar sobre o risco de uma das doenças responsáveis por causar tantas mortes anualmente, o câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical.
Sobre a escolha da cor lilás, acredita-se que a origem está relacionada ao movimento que ocorreu na Inglaterra, em 1908, em que as mulheres lutaram pelo direito ao voto. Nesse episódio, que ficou conhecido como Movimento Sufragista, as mulheres elegeram as cores lilás, branco e verde como símbolos da campanha.
A melhor forma de detectar a doença é fazer o exame preventivo Papanicolau anualmente, identificar possíveis sintomas e diferença no corpo, estar em dia com os exames clínicos. Assim, a mulher fica mais segura e garante sua qualidade de vida.
São fatores de risco a existência de doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia ou gonorreia, infecção por HPV, múltiplos parceiros sexuais, início precoce da atividade sexual, cigarro e baixa imunidade, entre outras condições.
A prevenção é feita através de exames e da vacina. O câncer de colo uterino tem cura e é facilmente prevenível. Ele é causado, essencialmente, pelo vírus HPV [Vírus do Papiloma Humano]. Pode ser evitado tanto por preservativo quanto pelas vacinas, que estão disponíveis na rede pública de saúde para meninas e meninos.
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
CÂNCER COLORRETAL
O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal.
É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.
“Informar a população sobre a doença, incentiva as pessoas a procurarem o médico”, explica Marcos André Breda, presidente da Pauliprev.
Por incidir mais em homens, a campanha explora a cor azul.
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável (ou seja, pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras). O consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, peito de peru e salame) e a ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para este tipo de câncer.
Os exames mais recomendados para o rastreamento do câncer colorretal são:
• Toque retal;
• Pesquisa de sangue oculto nas fezes;
• Colonoscopia.