PAULIPREV DISPONIBILIZA EM SEU SITE RECOMENDAÇÕES SOBRE O CORONAVÍRUS
O Instituto Pauliprev em observância a determinações dos órgãos oficiais de saneamento e saúde vem orientando servidores públicos aposentados e pensionistas de Paulínia a buscarem atendimento por meio digital. Pelo site do instituto < www.pauliprev.sp.gov.br > é possível ter acesso a uma série de serviços que dispensam a presença do interessado no endereço físico da autarquia. Essa preocupação vai ao encontro de medidas preventivas que estão sendo adotadas por prefeituras e pelo governo estadual em todo Estado de São Paulo para reduzir focos de contaminação pelo Covid-19 (coronavírus), que possui alto grau de contágio.
Simultaneamente a isso, a Pauliprev está disponibilizando em seu site uma série de informações acerca da doença e os principais meios de prevenção.
O que é o coronavírus?
O coronavírus é um organismo de uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O mais novo agente desta “família” foi descoberto em 31 de dezembro passado após casos registrados na China. De alto grau de contágio, esse conoravírus provoca a doença catalogada como Covid-19, cujo quadro sintomático pode variar de leve a moderado, semelhante a uma gripe. Entretanto, alguns casos podem ser mais graves, por exemplo, em idosos e pessoas que já possuem outras doenças como: diabetes, hipertensão, asma etc. Nessas situações, pode ocorrer síndrome respiratória aguda grave e complicações dela decorrentes. Em casos mais extremos, pode levar o doente a óbito.
Os principais sintomas de um doente com Covid-19 são: febre, tosse normalmente seca, cansaço, falta de ar e menos frequentes diarreia, coriza e espirros.
Uma das medidas não-farmacológicas mais eficazes é o isolamento social. Quanto menor for o fluxo de pessoas e contatos menos chances do surto da doença atingir picos incontroláveis estressando os sistemas de saúde. Atualmente a maior preocupação no Brasil é diluir os casos de contágio, de forma que a rede hospitalar e os recursos de saúde possam garanti o atendimento a todos os infectados. É a estratégia de “achatar” a curva de contágio, espaçando os atendimentos ao longo de um maior período de tempo.
Prevenção
Uma das formas mais eficazes de prevenção é a higiene pessoal. Lavar as mãos com águia e sabão ao chegar da rua e antes das refeições. A limpeza de objetos e superfícies tocados com frequência deve ser uma atitude de todos. Utilize água sanitária ao limpar superfícies como mesas, cadeiras, maçanetas, brinquedos etc.
Ao tossir ou espirrar cubra a boca com máscara ou com os braços (não use as mãos). Mantenha janelas abertas e ambientes arejados.
Evite apertos de mão, abraços e beijos como forma de saudação. Os vírus respiratórios se espalham pelo contato. Acenar com a cabeça ou com as mãos têm menor chance de expor você a vírus respiratórios, como é o caso do coronavírus.
Idosos e pessoas do grupo de risco devem merecer uma atenção especial. Além dos idosos, também hipertensos não controlados, diabéticos não controlados, gestantes, asmáticos devem evitar contatos sociais, tanto quanto possível.
Àqueles que retornam de viagem internacional devem permanecer em casa por um período de sete dias, observando se surgem sintomas da doença.
Com sintomas leves, evite sobrecarregar as Unidades de pronto Atendimentos (UPAs). Idosos e pessoas do grupo de risco devem procurar rapidamente atendimento médico se apresentarem febre e tosse ou falta de ar.
Perguntas e respostas sobre o coronavírus
1.Por que se fala tanto em coronavírus?
Trata-se de um vírus novo, para o qual nosso sistema imunológico não está preparado. Não há remédio específico nem vacina.
2.Quais são os sintomas?
O principal é febre alta, acompanhada ou não de tosse, aperto no peito, falta de ar e dificuldade para respirar.
3.Todos vão ter os mesmos problemas?
Não. Cerca de 80% dos infectados vão apresentar sintomas leves ou mesmo nenhum sintoma. Apenas os casos mais graves são tratados em hospital ou UTI.
4.Devo ir direto para o hospital?
Não. Primeiro, ligue para o seu médico. Vá até a unidade de saúde se, além dos sintomas, tiver viajado até 14 dias antes ou tiver tido contato com pessoas doentes ou sob suspeita de coronavírus.
5.Como é a transmissão?
De pessoa a pessoa, por meio das gotículas do nariz ou da boca, que se espalham quando o paciente tosse ou espirra. Você também pode ser infectado se tocar em objetos e superfícies atingidas por essas gotículas. O vírus sobrevive em superfícies inanimadas por um período de quatro a oito horas.
6.É transmitido pelo ar-condicionado?
Pelo duto, não. Mas a manutenção é aconselhável.
7.O que faço para prevenir?
- Lave as mãos com água e sabão por 20 segundos com frequência ou use álcool gel a 60%, pelo menos.
- Higienize celulares e outros itens de uso frequente.
- Não compartilhe objetos de uso pessoal.
- Evite tocar em olhos, no nariz e na boca sem que as mãos estejam higienizadas.
- Proteja a boca e o nariz com o braço ou um lenço descartável ao espirrar ou tossir.
- Fique a pelo menos 1 metro de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando.
- Procure evitar aglomerações.
8. Devo usar máscara?
Apenas pessoas com o sintoma da doença devem utilizar a máscara, que só deve ser usada uma vez. Segundo a OMS, o uso de máscara não é necessário em casos de pessoas que não apresentam sintomas da doença.
9.Há risco de usar o transporte público?
Ônibus, trens e metrô podem entrar na regra de aglomerações. Se não puder evitar, procure não tocar em superfícies e higienize as mãos assim que puder.
10.Posso viajar de avião ou fazer um cruzeiro?
De preferência, evite. O risco aumenta em viagens longas.
11.Por que idosos e doentes crônicos são considerados grupos de risco?
Nos dois casos, a principal explicação é a resposta imunológica deficiente do organismo. Como ainda não existe tratamento para a doença, as células de defesa do paciente precisam trabalhar para eliminar a ameaça.
11.Crianças têm maior risco?
As crianças têm sido pouco afetadas pela doença, tanto em relação ao número de casos quanto em relação à gravidade. Mas reforce as ações de prevenção.
13.E as grávidas?
Por causa das alterações no corpo, é possível que elas sejam mais suscetíveis. Mas as medidas são as mesmas indicadas para outras pessoas, além de manter contato com o obstetra.
14.Devo estocar alimentos? E remédios?
Os especialistas dizem que não há necessidade.
15.Cães e outros pets podem pegar a doença?
O coronavírus atinge apenas humanos. Pets não desenvolvem a doença.
16.Como é o teste para diagnosticar o coronavírus?
Ele é feito a partir de material colhido das narinas e da garganta do paciente. O teste é oferecido pelo SUS. A rede privada também realiza o exame e os planos de saúde são obrigados a pagar os testes.
17.Há tratamento para a covid-19?
Ainda não existe medicamento ou vacina para o coronavírus. Recomenda-se ingestão de líquidos, analgésicos e antitérmicos. Pacientes com desconforto respiratório necessitam de internação e podem precisar de suporte em unidade de terapia intensiva.
18.Vacina contra a gripe protege contra o coronavírus?
Não. A gripe é causada por um vírus diferente, o influenza.
Mais informações:
ORIENTAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
https://coronavirus.saude.gov.br/