Educação em Saúde

Campanha Setembro

Biblioteca

2022

Pauliprev alerta para riscos à saúde mental com campanha “Janeiro Branco”

O Janeiro Branco é uma campanha brasileira iniciada em 2014 por psicólogos da cidade mineira de Uberlândia, que busca chamar a atenção para o tema saúde mental. O mês de janeiro foi escolhido porque, sendo o primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, suas relações sociais e condições de existência, além das suas emoções. Usando uma analogia, como em uma “folha ou em uma tela em branco”, todas as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida.

Neste contexto, a meta da campanha é estimular a compreensão de que, da mesma forma que o corpo, a mente requer cuidados e colocar esse tema em evidência estimula a conscientização sobre a importância de prevenir os danos emocionais. A falta de atenção com a saúde mental influencia o aparecimento de outros males físicos e psicológicos, por isso é importante demonstrar que cuidar da saúde não significa apenas cuidar do corpo, mas da mente também.

Por que atentar nos cuidados com a saúde mental?
A maioria das desordens mentais está ligada a problemas como depressão, estresse e ansiedade, e isso, em caráter global, pois a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que os números de depressão no mundo giram em torno de 300 milhões. Conforme a cartilha da OMS sobre depressão e outras desordens mentais comuns, há intrínseca associação entre essa doença e o desenvolvimento de problemas psíquicos mais graves. Uma das preocupações é a influência das crises depressivas sobre ideações suicidas ou atos concretizados: o suicídio é a segunda principal causa global de óbitos entre jovens de 15 a 29 anos, apontam os dados da OMS.

De acordo com estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo (9,3%) e o segundo maior das Américas em casos de depressão (5,8%). Ainda segundo a OPAS, 35% a 50% das pessoas com transtornos mentais em países de alta renda não recebem tratamento adequado e, nos países de baixa e média renda, o percentual é ainda maior, ficando entre 76% e 85%. Em relação à ansiedade, 9,3% da população apresenta intenso sofrimento (OMS, 2017). Além da depressão, o alcoolismo, isolamento social, perdas recentes, traumas de infância e dependência química também impactam a saúde mental e são razões para justificar a relevância do Janeiro Branco.

No universo corporativo, os transtornos mentais afetam diretamente a produtividade dos trabalhadores e são causas recorrentes de afastamentos. São as doenças que levam ao maior número de requerimento de auxílio por incapacidade temporária ou até mesmo à aposentadoria por incapacidade temporária ou definitiva, nos casos mais extremos. Assim, de modo geral, a os transtornos de cunho mental representam mais de 1/3 da incapacidade laboral no mundo, com transtornos depressivos e ansiosos como maiores causas.

No contexto de pandemia, é recorrente o aumento de sofrimento psíquico na população, principalmente em quem já tinha fatores preexistentes. É esperado que o frequente estado de alerta, preocupação, solidão e sentimento de falta de controle frente às incertezas do momento, aumente o estresse e sofrimento psíquico. Além disso, as medidas de isolamento social, embora baseadas em evidências científicas e essenciais para a proteção da saúde da população, podem impactar a saúde mental. Devido ao período de distanciamento social, quarentena ou isolamento, a redução de estímulos, perda de renda pela impossibilidade de trabalhar e alterações significativas na rotina geram forte impacto na vida das pessoas.

Os fatores que influenciam o impacto psicossocial estão relacionados à magnitude da epidemia e ao grau de vulnerabilidade em que a pessoa se encontra no momento. Entretanto, é importante destacar que nem todos os problemas psicológicos e sociais apresentados poderão ser qualificados como doenças. A maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal. Reações comuns diante deste contexto englobam sentimento de impotência e desamparo perante os acontecimentos, solidão, irritabilidade, angústia, tristeza, raiva.

Cuidados e recomendações
A Fiocruz lançou uma série de cartilhas com recomendações para o enfrentamento dos desafios à saúde mental e atenção psicossocial no contexto da pandemia. Nas publicações, destinadas a grupos específicos como trabalhadores dos serviços de saúde, gestores, psicólogos hospitalares, crianças, cuidadores de idosos, são descritas, por exemplo, reações comportamentais mais frequentes, danos psicológicos oriundos do confinamento e apresentam dicas sobre o uso de medicamentos e consumo excessivo de informações.

Confira aqui algumas recomendações:

  • Reconheça e acolha seus receios e medos, procurando pessoas de confiança para conversar;
  • Retome estratégias e ferramentas de cuidado que tenha usado em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional;
  • Invista em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo (meditação, leitura, exercícios de respiração, habilidades manuais);
  • Se você estiver trabalhando durante a epidemia, fique atento a suas necessidades básicas, garantindo pausas sistemáticas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante) e entre os turnos;
  • Invista e estimule ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertencimento social (como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário);
  • Mantenha ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas;
  • Evite o uso do cigarro, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções;
  • Busque um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional;
  • Busque fontes confiáveis de informação e reduza o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas midiáticas.

DEPRESSÃO – principais sintomas

  • Redução de Humor;
  • Acentuada anedonia (perda de satisfação ou de interesse);
  • Perda ou ganho de peso e/ou alteração no apetite;
  • Insônia ou hipersônia;
  • Dores (somatização);
  • Agitação ou retardo psicomotor (movimentos involuntários e sem propósito que resultam da tensão mental ou lentos com inexpressividade);
  • Fadiga ou perda de energia;
  • Sentimento de inutilidade;
  • Sentimento de Culpa excessiva;
  • Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se;
  • Pensamento de morte ou ideação suicida.

ANSIEDADE – principais sintomas

  • Inquietação;
  • Ritmo cardíaco alterado (taquicardia);
  • Sensação de estar tenso ou “no limite”;
  • Sensação de “nó na garganta”;
  • Dificuldade de concentração e fadiga;
  • Insônia;
  • Tensão muscular;
  • Tremores;
  • Irritabilidade e impaciência;
  • Visão embaçada;
  • Transpiração excessiva;
  • Boca seca;
  • Falta de ar;
  • Dor de estômago,
  • Diarreia e dor de cabeça.

Tratamento
Com relação à ansiedade e depressão, a melhor forma de tratamento seria a associação das terapias não farmacológicas com as farmacológicas. Os tratamentos não farmacológicos mais recomendados são: psicoterapia, terapia comportamental cognitiva, atividade física, terapias de grupo, etc. As terapias farmacológicas incluem os antidepressivos, ansiolíticos, estabilizadores de humor, com o devido acompanhamento psiquiátrico. Manter uma alimentação saudável e exercícios regulares também contribuem de forma global para a aquisição e manutenção da saúde como um todo.

Não deixe de procurar ajuda ao apresentar esses sintomas, os profissionais da Atenção Básica estão habilitados para diagnosticar, tratar e encaminhar os pacientes com sintomas de ansiedade e/ou depressão.

“Fevereiro Roxo Laranja” alerta sobre os riscos de doenças crônicas

Pauliprev promove campanha com painel temático e informações em seu site

Neste mês, o Instituto Pauliprev está promovendo e incentivando a campanha “Fevereiro Roxo Laranja”, que tem como objetivo divulgar informações voltadas para a conscientização e tratamento de algumas doenças. A cor roxa conscientiza sobre: Lúpus, Alzheimer e Fibromialgia. Já a cor laranja alerta sobre a Leucemia. Vários conteúdos sobre essas patologias serão divulgados no site da Pauliprev e redes sociais para aumentar a conscientização de algumas doenças que a população não tem muito conhecimento sobre os sintomas e consequências no cotidiano do indivíduo, pois algumas dessas doenças não possuem cura e sim um tratamento qualificado e prolongado.

Um painel temático está sendo montado na recepção da autarquia para dar mais visibilidade à campanha entre servidores e visitantes. “O objetivo do instituto é alertar servidores e a população em geral pelas suas redes sociais acerca dessas doenças, seus riscos e maneiras de prevenção, quando possível”, explica Marcos André Breda, presidente da Pauliprev.

Leucemia
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida, que tem a principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea substituindo as células sanguíneas normais.

A medula óssea, conhecida também como tutano, preenche a cavidade interna de vários ossos e o órgão de fabricação das células sanguíneas. São encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), vermelhos (hemácias) e as plaquetas. Os sintomas não são aparentes no estágio inicial e variam de acordo com o tipo de leucemia do indivíduo, mas pode incluir febre, perda de apetite e peso, dificuldade de respirar, anemia, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nos ossos ou juntas, infecções recorrentes, fraqueza e fadiga persistente.

De acordo com a Referência Técnica Distrital (RTD) de Hematologia, Marcelo Jorge Carneiro de Freitas, os sintomas em geral da leucemia estão relacionados com três manifestações: anemia, queda de imunidade e sangramentos. “A anemia é traduzida por palidez cutânea, cansaço, inapetência e indisposição para atividades do cotidiano, podendo causar também tontura, desmaios e sonolência. A queda de imunidade é vista por infecções banais que evoluem de maneira incomum, febre e calafrios, que podem rapidamente evoluir para formas graves”, explica.

O tratamento sempre é a quimioterapia, que hoje é cada vez mais direcionada para os subtipos de leucemias. Radioterapia, quimioterapia intratecal ou transplante de medula óssea são outros possíveis passos nesse tratamento. Além disso, a transfusão de sangue e uso de antibióticos são necessários durante esse tratamento específico.

Cadastro para doação de medula óssea
Para ser doador e se cadastrar no banco de dados é necessário ter idade entre 18 e 55 anos, boa saúde e realizar a doação de uma ampola de sangue, colhida e cadastrada no Hemocentro.

Dá-se a preferência para doadores compatíveis da mesma família, pois a chance de haver rejeição é bem menor. No entanto, quando não há algum parente, a busca por um doador compatível é feita pelo banco de dados do Redome, que seleciona as pessoas 100% compatíveis ou com maior número de antígenos iguais.

O doador é acionado, doa outra amostra de sangue para que sejam feitos outros exames e por fim vai para a terceira fase realizando o exame confirmatório entre a amostra do paciente e do doador.

Lúpus
A doença Lúpus é um distúrbio que afeta o sistema imunológico que aumenta a produção de anticorpos resultando em inflamações e lesões que podem ser na pele ou em múltiplos órgãos e tecidos. Os sintomas variam de acordo com as partes do corpo que são afetadas, incluindo febre, dor nas articulações, dificuldade pra respirar, sensibilidade à luz solar, queda de cabelo, linfonodos aumentados, feridas na boca, desconforto geral (ansiedade, mal estar).

“Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo. Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão ou problemas nos rins”, informa a Referência Técnica Distrital (RTD) de Reumatologia, Rodrigo Aires.

De acordo com a Referência Técnica Distrital (RTD) de Dermatologia, Ana Carolina Igreja, o diagnóstico pode ser confirmado por meio de biópsia. Alguns pacientes também podem desenvolver lesões no couro cabeludo, e estas geram alopecia cicatricial e devem ser tratadas precocemente.

O tratamento é feito com medicações sistêmicas, na maioria dos casos, mesmo que apenas os cutâneos. Medicamentos tópicos podem ser associados (e eventualmente utilizados isoladamente, caso o paciente apresente pequenas lesões).

Fibromialgia
A fibromialgia é uma doença que acomete o sistema locomotor, caracterizada pela dor muscular crônica e generalizada, é uma doença inflamatória que afeta múltiplos órgãos e tecidos como a pele, articulações e rins. Os sintomas são fadiga, febre, dor nas articulações, cansaço excessivo, ansiedade, depressão, alterações no sono e alterações de memória e atenção.

Os pacientes com fibromialgia devem ser orientados a realizar exercícios musculoesqueléticos pelo menos duas vezes por semana.

O tratamento deve ser individualizado, envolvendo medidas não farmacológicas e, na maioria dos pacientes, terapia medicamentosa. Alguns, particularmente aqueles que se apresentam inicialmente a médicos de cuidados primários e aqueles que não apresentam um transtorno do humor coexistente ou um distúrbio do sono significativos, podem responder adequadamente apenas às medidas não farmacológicas.

O reumatologista explica que, embora a fibromialgia não seja um distúrbio com risco de vida, muitas pessoas temem que seus sintomas representem os “estágios iniciais” de uma condição mais grave, como o lúpus eritematoso sistêmico. No entanto, estudos de longo prazo não indicam que pessoas com fibromialgia têm um risco aumentado de desenvolver outras doenças reumáticas ou condições neurológicas.

A maioria das pessoas com fibromialgia continua a ter dor e fadiga crônica ao longo da vida. No entanto, grande parte é capaz de trabalhar e realizar atividades normais.

Alzheimer
A Doença de Alzheimer é a perda progressiva da função mental, podendo se manifestar na inabilidade em conversar e interagir com o meio, ocorrendo à degeneração do tecido do cérebro, incluindo a perda de células nervosas, a acumulação da proteína beta-amiloide e o desenvolvimento de tranças neurofibrilares. É um tipo de demência, uma diminuição da função mental que afeta a memória, o pensamento, juízo e capacidade de aprender. Os sintomas provocam diversos tipos de demências como, problemas de se comunicar, mudanças de personalidade, desorientação, comportamento inapropriado e problemas ao fazer tarefas diárias de rotina.

Os primeiros sintomas são os pequenos esquecimentos, normalmente os familiares acham que faz parte do processo normal de envelhecimento. Vale destacar que nem todo esquecimento é sinal de Doença de Alzheimer. No entanto, o alerta surge quando esses esquecimentos começam a ter uma frequência maior e repercussão no funcionamento das atividades cotidianas do idoso.

O tratamento baseia-se no processo de retardar o avanço do Alzheimer e prolongar a maior independência, autonomia e qualidade de vida ao paciente e familiares. Neste sentido, o acompanhamento de uma equipe interdisciplinar é essencial para auxiliar o paciente, cuidador e familiares.

Fique atento aos sintomas e esteja sempre em dia com seus exames, pois como sempre enfatizamos: a prevenção é sempre o melhor caminho.

Pauliprev promove campanha Março Lilás

Com o objetivo de aumentar a conscientização da sociedade para os riscos do câncer do colo do útero, o Instituto Pauliprev está promovendo a campanha de saúde “Março Lilás”. A ideia é disponibilizar informações no site da autarquia e em seu site e canais institucionais nas redes sociais sobre as melhores formas de prevenção do. A iniciativa integral calendário anual do Ministério da Saúde, por isso março azul lilás. Neste mês, a ideia é orientar as mulheres em relação ao exame preventivo Papanicolau realizado anualmente, para identificar possíveis sintomas e diferença no corpo. Assim, a mulher fica mais segura e garante sua qualidade de vida.

“Essa campanha também busca visa levar informação e estimular a população feminina para os cuidados de prevenção contra o câncer de colo uterino, além de alertar para os principais sinais e sintomas que devem direcionar a mulher a buscar ajuda médica”, revela Marcos André Breda, presidente da Pauliprev.

No Brasil, em 2021, 270 mulheres morreram devido ao câncer de colo de útero, uma média de 23 mulheres por mês, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O câncer de colo de útero, excetuando-se o câncer de pele não melanoma, é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina. Segundo o Inca, no triênio 2020/2022, o Brasil deve registrar 16.710 casos novos de câncer de colo uterino.

Políticas públicas nessa área vêm sendo desenvolvidas no Brasil desde meados dos anos 80 e foram impulsionadas pelo Programa Viva Mulher, em 1996. O controle do câncer do colo do útero é uma prioridade da agenda de saúde do país e integra o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022.

O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado por uma infecção persistente por tipos oncogênicos do Papiloma Vírus Humano (HPV). É uma doença de desenvolvimento lento, que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento e secreção vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.

A infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa doença. Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo.

Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados), Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, entre outros, aumenta o risco de desenvolver a doença.

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento. Ela pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Exame preventivo
O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico precoce da doença. O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública e sua realização periódica permite reduzir a ocorrência e a mortalidade pela doença.

O exame deve ser oferecido às mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. Isso pode incluir homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. Devido à longa evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada três anos. Para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária após três anos.

Março Azul-Marinho: campanha de alerta para prevenção ao câncer colorretal

A campanha Março Azul, que já é feita na Europa e nos Estados Unidos, chegou nos últimos anos ao Brasil por iniciativa da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed). A campanha conta com o apoio da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e de outras entidades. O objetivo é mobilizar e conscientizar a população e os profissionais de saúde a respeito dos riscos do câncer colorretal. Com a votação completa no Congresso Nacional e com a sanção da Presidência da República, essa campanha estará prevista em lei.

Para os homens, o câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum de câncer. O primeiro é o de próstata, respondendo por 29,2% do total, e o segundo é o câncer de traqueia, brônquio e pulmão, totalizando 9,1 % de todos os casos de câncer em homens. No caso das mulheres, é o segundo tipo mais comum, só perdendo para o câncer de mama, que é responsável por 29,7% do total de novos casos de câncer feminino. Em relação à mortalidade, o câncer colorretal é a terceira causa de morte por câncer para homens e mulheres, sendo responsável por 8% e 9,3%, respectivamente, dos óbitos por neoplasias de forma geral.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou que, em 2020, houve 17.760 novos casos de câncer colorretal em homens (7,9% do total de novos casos de câncer) e de 16.590 novos casos em mulheres (7,4% do total).

 

Pauliprev promove conscientização para o autismo com campanha “Abril Azul”

As campanhas de prevenção/conscientização tornam colorido o calendário da saúde de janeiro a dezembro. Em abril, o foco volta-se para o autismo, uma vez que dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, data criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU), para propiciar e garantir as reflexões e a conscientização a respeito do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A conscientização sobre o autismo é um dos passos alcançar uma sociedade mais compreensiva e acolhedora. No Instituto Pauliprev, a campanha “Abril Azul” tem o papel de conscientizar servidores públicos, destacando que o autismo não é uma doença e que ninguém precisa se afastar de uma pessoa autista; pelo contrário, é preciso entender para conseguir ajudar e incluir. “Como nas campanhas anteriores, a autarquia monta um painel temático na sua recepção com informações sobre o autismo e disponibiliza em seus canais vistorias informações sobre esse transtorno”, esclarece Marcos André Breda, presidente do Instituto Puliprev.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70 milhões de pessoas são autistas no mundo, sendo uma em cada 6 crianças, com maior incidência entre os meninos. No Brasil, estima-se que existam em torno de 2 milhões de pessoas com diagnóstico para o transtorno, que geralmente é identificado entre os 3 anos e 4 anos de idade.

Diante disto, nota-se a importância da legislação na garantia de práticas que busquem incluir o autista de forma justa e igualitária nos espaços sociais. Atualmente, no contexto legal brasileiro, os autistas possuem direitos e garantias regulamentados. Um passo importante neste processo foi a Lei Federal n° 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

De acordo com a Associação Brasileira de Autismo (ABRA), o autista tem como principais características a dificuldade de estabelecer relações sociais, de consolidar interações, de se comunicar com pessoas que não são do seu círculo familiar e no uso da imaginação.

A luta pelo fim da discriminação e preconceito contra as pessoas com autismo precisa ser constante, pois é dever de todos a construção de uma sociedade inclusiva e acessível, onde pessoas com autismo e outras deficiências tenham oportunidades iguais de acesso à informação, educação, emprego e participação na vida social, política e cultural.

O que é o autismo?
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. Esses sintomas configuram o núcleo do transtorno, mas a gravidade de sua apresentação é variável, e embora não haja cura, possui tratamento.

Como identificar o autismo?
O autismo pode ser identificado desde o primeiro ano de vida, embora seu diagnóstico geralmente se dê entre os 3 e 4 anos. Certas características, tais como dificuldade de interação social, manter o contato visual, expressão facial, gestos, expressar as próprias emoções e fazer amigos, além da dificuldade em se comunicar, geralmente com o uso repetitivo da linguagem e alguns bloqueios para iniciar e manter uma conversa, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado, comportamentos repetitivos ou metódicos, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação podem indicar a presença do TEA.

É importante se obter o diagnóstico para iniciar o tratamento o quanto antes, visto que o que determina o grau de comprometimento é o quanto à criança necessitará de mediações para realizar suas tarefas. Uma criança diagnosticada como de alta funcionalidade apresenta prejuízos leves, que não causam impedimentos na hora de estudar, trabalhar e se relacionar. Um portador de média funcionalidade tem um menor grau de independência e necessita de algum auxílio para desempenhar funções do dia a dia, tais como: tomar banho ou preparar a sua refeição. Já o paciente de baixa funcionalidade vai manifestar dificuldades graves e costuma precisar de apoio especializado ao longo de toda vida.

O que causa o autismo?
Apesar de não possuir causas totalmente conhecidas, há relatos de determinados fatores que contribuem para que uma criança venha ao mundo com autismo, e estão relacionadas ao período de gestação da mãe, como estresse, exposição a substâncias tóxicas, desequilíbrio metabólico, infecções e outras complicações pré-natais.

Tratamento
Para iniciar o tratamento é necessário identificar o tipo específico e o grau de comprometimento da criança, e uma vez tendo feito isso, o tratamento consiste em uso de medicamentos prescritos, sessões de fonoaudiologia para melhorar a fala e a comunicação, terapia comportamental para facilitar as atividades diárias, além de terapia em grupo para melhorar a socialização da criança.

O ideal é iniciar o tratamento o quanto antes, pois quanto mais precoce ocorrer a estimulação e a regulação dos sintomas os resultados se tornam mais satisfatórios. Estudos mais recentes mostram que quando o tratamento é iniciado em crianças a partir dos 3 anos de idade a melhora chega a ser de 80%, e se for antes dos 3 anos chegam a alcançar 90%.

Pauliprev participa do movimento ‘Maio Amarelo’ em busca de trânsito mais seguro

O Instituto Pauliprev promove neste mês de maio o movimento “Maio Amarelo” para alertar sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito. A ideia da iniciativa é conscientizar a população para ampliar o debate em busca de soluções que possam contribuir para reduzir essas estatísticas tão dramáticas em nosso país. Passando, principalmente, por uma avaliação dos riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.

O ‘Maio Amarelo’ integra outras iniciativas na prevenção e promoção da saúde, como o ‘Outubro Rosa’, ‘Novembro Azul’, também encampadas pela Pauliprev. “Nosso objetivo é chamar a atenção da sociedade para a prevenção e mudança de atitudes em busca de mais qualidade de vida”, admite Marcos André Breda, presidente do Instituto Pauliprev.

O movimento Maio Amarelo nasceu em 2014 e fomenta uma ação coordenada entre o Poder Público, iniciativa privada e sociedade civil para discutir o tema segurança viária com o objetivo de reduzir os acidentes e mortes no trânsito. A escolha do mês de maio ocorreu pela Organização das Nações Unidas (ONU) ter definido a 1ª Década de Ação para Segurança no Trânsito em 11 de maio de 2011. Já a cor amarela simboliza sinalização e alerta no trânsito.

O movimento visa envolver os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

A marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, segue a mesma proposta de conscientização já idealizada e bem-sucedida, adotada por outros movimentos de conscientização. A escolha proposital do laço amarelo tem como intenção colocar a necessidade de a sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais cidadãos.

Vale ressaltar que o ‘Maio Amarelo’, como o próprio nome traduz, é um movimento, uma ação, não uma campanha; ou seja, cada cidadão, entidade ou empresa pode utilizar o laço do ‘Maio Amarelo’ em suas ações de conscientização tanto no mês de maio, quanto, na medida do possível, durante o ano inteiro. A mobilização alerta, por exemplo, para a responsabilidade de atitudes como usar passarelas e faixas de pedestres, para o respeito dos condutores aos vulneráveis no trânsito, para o risco de usar celular ao volante e sobre a importância de usar o cinto de segurança.

2021

“Janeiro Branco” alerta para riscos à saúde mental

Neste ano, o Instituto Pauliprev dá seguimento à sua política de saúde e prevenção ao aderir à campanha “Janeiro Branco”, que tem por objetivo difundir informações sobre os cuidados com a saúde mental. A ideia é alertar e prevenir para doenças como a depressão. “É justamente nesse período do ano que as pessoas ficam mais focadas em resoluções e metas para o ano, ficando mais propensas a pensarem sobre a vida, relações sociais, condições e sentidos existenciais. Eventuais frustrações podem desencadear em patologias ligadas à saúde mental”, alerta o presidente da Pauliprev Marcos André Breda.

Para a Técnica de Enfermagem, Evanice Cosmo Santos de Oliveira, “a campanha visa demonstrar que cuidar da saúde não significa apenas cuidar da saúde do corpo. Cuidar da mente também é fundamental para o total bem-estar e equilíbrio entre corpo e mente”.

O “Janeiro Branco” é uma iniciativa criada 2014, na cidade mineira de Uberlândia, com a finalidade de chamar a atenção da sociedade para os cuidados com a saúde mental. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é determinada por uma série de fatores socioeconômicos, biológicos, espirituais e ambientais. O risco aumenta em situações de crise econômica, más condições de trabalho, discriminação de gênero, exclusão social, violência, entre outros.

Segundo dados recentes da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina, com registro de 5,8% da população com a doença.

O Instituto promoverá a veiculação de informações referentes à importância dos cuidados com a saúde mental em seu site institucional e nas redes sociais, além da montagem de um painel temático na Recepção do Instituto, de modo a dar visibilidade ao tema entre os funcionários e segurados.

DEPRESSÃO – principais sintomas

  • Redução de Humor;
  • Acentuada anedonia (perda de satisfação ou de interesse);
  • Perda ou ganho de peso e/ou alteração no apetite;
  • Insônia ou hipersônia;
  • Dores (somatização);
  • Agitação ou retardo psicomotor (movimentos involuntários e sem propósito que resultam da tensão mental ou lentos com inexpressividade);
  • Fadiga ou perda de energia;
  • Sentimento de inutilidade;
  • Sentimento de Culpa excessiva;
  • Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se;
  • Pensamento de morte ou ideação suicida.

ANSIEDADE – principais sintomas

  • Inquietação;
  • Ritmo cardíaco alterado (taquicardia);
  • Sensação de estar tenso ou “no limite”;
  • Sensação de “nó na garganta”;
  • Dificuldade de concentração e fadiga;
  • Insônia;
  • Tensão muscular;
  • Tremores;
  • Irritabilidade e impaciência;
  • Visão embaçada;
  • Transpiração excessiva;
  • Boca seca;
  • Falta de ar; Dor de estômago,
  • Diarreia e dor de cabeça.

Tratamento demanda ajuda de profissionais especialistas
No tratamento para ansiedade e depressão, a melhor forma de tratamento seria a associação das terapias não farmacológicas com as farmacológicas. Os tratamentos não farmacológicos mais recomendadas: psicoterapia, terapia comportamental cognitiva. As terapias farmacológicas para depressão, antidepressivos com e para ansiedade, antidepressivos, ansiolíticos, estabilizadores de humor, nos dois casos com acompanhamento psiquiátrico. Manter uma alimentação saudável e exercícios regulares também contribuem de forma global para a aquisição e manutenção da saúde como um todo.

Não deixe de procurar ajuda ao apresentar esses sintomas, os profissionais da Atenção Básica estão habilitados para diagnosticar, tratar e encaminhar os pacientes com sintomas de ansiedade e/ou depressão.

Pauliprev promove campanha Fevereiro Roxo/Laranja

Dentro do calendário do Ministério da Saúde, em fevereiro acontece a campanha “Fevereiro Roxo”, cujo objetivo é alertar sobre o diagnóstico precoce das doenças Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer, que apesar de apresentarem sintomas e diagnósticos diferentes, possuem em comum o fato de não terem cura. Simultaneamente a esta iniciativa, fevereiro igualmente é voltado à divulgação de informações sobre a Leucemia, por isso o mês ganha também uma segunda cor, o “Fevereiro Laranja”. Na Pauliprev, as ações já iniciaram e envolvem o painel temático colocado na recepção do instituto. Com informações sobre essas doenças.

O objetivo do instituto é alertar servidores e a população em geral pelas suas redes sociais acerca dessas doenças, seus riscos e maneiras de prevenção, quando possível.

No Brasil, o Fevereiro Roxo foi criado em 2014, na cidade de Uberlândia (Minas Gerais), com o slogan “Se não houver cura, que ao menos haja conforto”, no sentido de proporcionar bem-estar aos portadores destas doenças crônicas, e assim permitir que os pacientes tenham mais qualidade de vida mesmo ao conviver com alguma dessas condições. Dessa forma, quanto mais ágil for o exame e diagnóstico e tão logo se inicie o tratamento, maiores são as chances de retardar o avanço da doença.

Por sua vez, o Fevereiro Laranja foi escolhido para conscientizar a população a respeito da Leucemia e informar sobre o diagnóstico precoce da doença, além da importância de se tornar um doador de medula óssea. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), para 2020 foram estimados 10.810 novos casos de leucemia no país, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. Estatísticas mostram ainda que a leucemia é o 9º câncer mais comum no sexo masculino e o 11º no feminino.

Aderir a campanhas de prevenção é uma forma de conscientizar os servidores sobre o perigo de algumas doenças, além é claro, de contribuir para o bem-estar social.  A questão da responsabilidade social acaba se tornando um diferencial interna e externamente, na medida em que questões delicadas são abordadas e alertas à prevenção de doenças são emitidos.

Doença de Alzheimer
A longevidade alcançada nas últimas décadas evidenciou uma doença descoberta em 1906, o Alzheimer, que geralmente se manifesta a partir dos 60 anos de idade. É uma doença neurológica degenerativa, progressiva e irreversível, que provoca perda gradual da capacidade cognitiva e posteriormente o funcionamento de todo o organismo.

A doença possui as fases leve, moderada e grave. O comprometimento funcional é o que determina em qual delas o paciente está inserido. Na fase leve, geralmente quando a medicação é adotada, ele leva uma vida praticamente normal e o esquecimento não chega a ser empecilho para as atividades corriqueiras. Desta forma, quem tem idosos na família deve ficar atento ao aparecimento frequente de alguns fatores como: Confusão com horário e dia da semana; desorientação em lugares conhecidos; problemas de linguagem; esquecer-se muitas vezes das palavras e de fatos recentes, como o que almoçou ou o que tomou no café da manhã; ter dificuldades para manter uma conversa e não manter uma linha de raciocínio; esquecer-se do local onde guardou um objeto e não ser capaz de fazer o processo mental para se lembrar onde deixou.

O curso da doença varia entre 5 e 10 anos e a redução da expectativa de vida situa-se ao redor de 50%. Além de prejudicar o funcionamento biológico do indivíduo, a Doença de Alzheimer pode ser considerada uma doença social, uma vez que a falta de conhecimento sobre as condições gerais da doença acarreta preconceitos que atingem a família do doente, causando um ônus crescente sobre o idoso e a família.

Lúpus
Considerada uma doença inflamatória autoimune, ocorre quando o próprio sistema imunológico “ataca” tecidos saudáveis do corpo, tratando-os como invasores externos. Pode afetar diversos órgãos e tecidos do corpo, principalmente as células sanguíneas, as articulações, a pele, as membranas serosas, os vasos sanguíneos, o cérebro e os rins.

Trata-se de uma patologia inflamatória crônica que atinge todos os sistemas do corpo e tem origem desconhecida, podendo estar relacionado com fatores infecciosos, ambientais, hormonais e genéticos.

Fibromialgia
A fibromialgia é uma doença reumatológica, que acomete por volta de 3% da população brasileira, em sua maioria mulheres entre 30 a 60 anos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Pode surgir de forma prematura, inclusive na infância e na adolescência. Assim como as doenças anteriores, a fibromialgia não tem cura e a medicina pouco evoluiu em estudos que a entendem de forma completa no corpo humano.

A principal característica é o aparecimento de uma dor musculoesquelética crônica e difusa. A impressão é de que haja um aumento da sensibilidade da dor, como se a pessoa perdesse uma espécie de analgésico natural do organismo, o que a faz sentir dor o tempo todo e com intensidade aumentada ao toque. Como reduz a produção desta substância, a pessoa sente dor espontânea, de vários tipos e espalhada pelo corpo.

Fevereiro Laranja
A campanha Fevereiro Laranja surgiu para alertar a população sobre a leucemia e a importância da realização de exames para que o diagnóstico se dê o mais rapidamente possível. Foi criada em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de uma campanha de utilidade pública a qual visa tentar evitar milhões de mortes a cada ano por meio do aumento da consciência e educação sobre doença.

O termo leucemia refere-se a um grupo de doenças complexas e diferentes entre si que afetam a produção dos leucócitos. A leucemia é uma doença que pode atingir de crianças a idosos e tem o seu início na medula óssea, local onde são fabricadas as células sanguíneas e que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.       O transplante de medula óssea é uma forma de tratamento da leucemia e é indicado em casos de alto risco. Em um primeiro momento, são examinados os familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula. Para os doadores volun­tários, são feitos exames que também são anexados em um banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é realizado o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.

Campanha “Março Azul Marinho e Lilás” aumenta conscientização para prevenção de câncer do colo do útero e colorretal

O Instituto Pauliprev está disponibilizando em seu site e canais institucionais nas redes sociais informações sobre as melhores formas de prevenção do câncer do colo do útero e câncer colorretal. A iniciativa integral calendário anual do Ministério da Saúde, por isso março azul marinho e lilás. Neste mês, a ideia é orientar as mulheres em relação ao exame preventivo Papanicolau realizado anualmente, para identificar possíveis sintomas e diferença no corpo. Assim, a mulher fica mais segura e garante sua qualidade de vida.

Normalmente não há primeiros sintomas do câncer de colo do útero, sendo que a maioria dos casos é identificado durante o exame de papanicolau ou apenas nas fases de câncer mais avançado. Assim, além de saber quais os sintomas do câncer de colo do útero, o mais importante é fazer frequentemente consultas no ginecologista para realizar o papanicolau e iniciar o tratamento precoce, caso seja indicado.

Os principais sintomas da doença são:

  • Sangramento vaginal sem causa aparente e fora da menstruação;
  • Corrimento vaginal alterado, com mau cheiro ou coloração marrom, por exemplo;
  • Dor abdominal ou pélvica constante, que pode piorar ao usar o banheiro ou durante o contato íntimo;
  • Sensação de pressão no fundo da barriga;
  • Vontade de urinar mais frequente, mesmo durante a noite;
  • Perda rápida de peso sem fazer

O câncer de útero é mais frequente em mulheres com doenças sexualmente transmissíveis, e que tenham múltiplos parceiros sexuais.

Além disso, mulheres que utilizam anticoncepcional oral por muitos anos também apresentam maior risco de câncer, sendo que quanto maior o tempo de uso, maior o risco de câncer. Podem ser citados, ainda, como fatores de risco:

  • Início precoce da atividade sexual;
  • Cigarro;
  • Baixa imunidade;
  • Não fazer o Papanicolau com regularidade;
  • Más condições de higiene;
  • Histórico familiar.

Câncer Colorretal
Embora a incidência da doença esteja caindo no Brasil, é importante ficar atento aos riscos do câncer de colorretal.

Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação não saudável (ou seja, pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras). O consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, peito de peru e salame) e a ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana) também aumentam o risco para este tipo de câncer.

Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

Com certeza você já deve ter participado de ações voltadas para o “Outubro Rosa” ou o “Novembro Azul”. Ambas são campanhas mundiais e que apontam a importância da prevenção contras os cânceres de mama e próstata.

Há alguns anos, as instituições, sendo pública ou privada, vem vestindo uma nova camisa: o Abril Verde. Essa campanha é voltada, especialmente, para o cuidado, prevenção, preocupação com a saúde (seja física ou mental) e o bem estar do colaborador.

Neste caso, Abril é considerado o mês de prevenção de acidentes de trabalho. Mas você sabe o por que da escolha desta data? Foi definido esse mês, baseado no Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, lembrado em 28 de abril. No entanto, essa campanha foi instaurada somente em 2014, com o objetivo de estimular a cultura preventiva, promover qualidade de vida para os colaboradores, além de avaliar possíveis riscos e incentivar investimentos em segurança.

Diante disso, caso você ainda tenha dúvidas sobre esse mês tão importante com relação a saúde do seu colaborador, separamos algumas ações que a sua instituição pode fazer para cuidar da sua equipe.

  • SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho);
  • Palestras e conversas com profissionais;
  • Blitz da segurança;
  • Informativos sobre o assunto anexado nos murais ou enviados por e-mail/Intranet.

Promover esses tipos de ações, não irá somente cumprir metas, mas também, prevenir, preservar e cuidar da saúde de todos. Por isso, sempre é tempo de se cuidar.

“Maio Amarelo” busca conscientizar sobre segurança no trânsito

O Instituto Pauliprev está desenvolvendo neste Mês de maio a campanha “Maio Amarelo” para conscientizar e chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e pessoas feridas no trânsito em todo o mundo. “A ideia é alertar a atenção pela vida, para buscar constantemente estratégias e campanhas para reduzir o número de acidente de trânsito, além de conscientizar a sociedade para termos um tráfego mais seguro”, afirma Marcos André Breda, presidente da Pauliprev. Na autarquia, a campanha é uma iniciativa do Departamento de Perícia Médica e envolve várias ações internas de conscientização.

Externamente, o “Maio Amarelo” tem o objetivo de se transformar em uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil, para colocar em pauta temas ligados à segurança no trânsito. A cor escolhida tem relação com o sinal de trânsito que indica atenção e advertência. No Brasil, dados recentes apontam quase 32 mil vidas perdidas em acidentes de trânsito, segundo levantamento do Ministério da Saúde.

Na Pauliprev, está sendo divulgado um vídeo sobre a campanha e foi montado um painel temático na recepção do instituto alusivo ao “Maio Amarelo”.

Dicas de segurança no trânsito

  • Tenha atenção com pedestres e ciclistas. O trânsito das cidades não é composto apenas pelos automóveis e seus motoristas.
  • Não ultrapasse a velocidade permitida. Boa parte dos acidentes é causado pelo excesso do limite de velocidade.
  • Não realizar ultrapassagens proibidas. As ultrapassagens, quando feitas em lugares não indicados, tendem a gerar acidentes.
  • Respeite os semáforos. Respeitas as luzes do semáforo é de extrema importância.
  • Garanta a segurança dos bebês e crianças. É crucial que eles estejam bem acomodados no banco de trás sempre utilizando o cinto de segurança e cadeirinhas adequadas de acordo com a idade.
  • Não dirija sob efeito de nenhuma substância que alteram, a percepção da realidade, reflexos e noção espacial.

Pauliprev promove campanha “Junho Vermelho” para incentivar doação de sangue

O Instituto Pauliprev promove neste mês a campanha “Junho Vermelho” para incentivar a doação de sangue não apenas de servidores públicos, mas de toda a população de Paulínia. Com a pandemia que estamos enfrentando, o estoque de sangue nos hemocentros está bem abaixo dos níveis de segurança, por isso a doação é tão necessária e importante neste momento. Para o presidente da Pauliprev, Marcos André Breda, “doar sangue não é apenas um ato de solidariedade, é principalmente, um ato que salva vidas”.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 1,6% dos brasileiros doam sangue, sendo que o número ideal seria entre 3% a 5%. Para ajudar a mudar este cenário, campanhas e movimentos como o “Junho Vermelho”.

Informações sobre a importância da doação de sangue e seus benefícios fazem parte dos materiais que estão sendo divulgados no site da Pauliprev e suas redes sociais. Também foi montado um painel temático na recepção da autarquia com informações sobre o “Junho Vermelho”.

A origem da Campanha
Trata-se de uma iniciativa do Movimento “Eu dou sangue” e foi criada em 2015. O mês de junho foi escolhido por dois motivos. O primeiro é porque no dia 14 deste mês é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Esta data foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para sensibilizar as pessoas e lembrá-las da importância desse gesto que pode salvar vidas e foi escolhido em homenagem a Karl Landsteiner (1868 -1943), médico e biólogo austríaco naturalizado americano, que em 1930 ganhou um Prêmio Nobel pela classificação do sistema ABO, que classifica o sangue humano nos 4 tipos existentes e descoberta do Fator Rh, o qual determina se o sangue é positivo ou negativo.

O segundo motivo é de ordem prática, pois os meses do ano considerados mais frios, junho, julho e agosto, registram uma diminuição nas doações nos hemocentros, já que esta é a temporada de doenças respiratórias e também quando as pessoas menos saem de casa. Além disto, começam as férias escolares e aumentam os acidentes nas estradas, que podem estar também relacionados à maior necessidade de doações.

Como é feita a doação de sangue?
O sangue coletado dos doadores passa por exames rigorosos até ser de fato estocado nos bancos de sangue. De lá, o sangue é utilizado em emergências e situações de urgência, além de destinado a pacientes específicos em internações ou problemas de saúde que necessitem ser tratados por meio de transfusões. Muitas pessoas sabem da importância de doar sangue, mas têm medo de agulha ou desconhecem a forma como é feita a doação.

O procedimento é totalmente seguro, realizado com materiais descartáveis e assistido por uma equipe treinada em hemocentros e hospitais. A cada coleta são retirados 450 ml de sangue, quantidade que o corpo é capaz de repor em até 72 horas. Assim, não há risco de qualquer problema para o doador. A única recomendação é respeitar o intervalo entre as doações: homens devem esperar 60 dias entre uma coleta e outra ou realizar, no máximo, 4 doações em um ano e mulheres devem esperar 90 dias para doarem sangue novamente ou realizar, no máximo, 3 doações por ano.

Critérios para ser um doador:

  • ter entre 16 e 69 anos — para aqueles com 16 a 18 anos incompletos é exigida a autorização dos responsáveis;
  • ter mais de 50 kg e estar em boas condições de saúde;
  • ter se alimentado antes do procedimento (não é necessário estar em jejum) — mas é preciso evitar o consumo de comidas mais gordurosas 3 horas antes da doação;
  • estar descansado — a pessoa deve ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior à doação;
  • não ter tido hepatite após os 11 anos de idade e não ter sido exposto à situação de risco acrescido para doenças sexualmente transmissíveis;
  • não ter se submetido a exame de endoscopia, colonoscopia, broncoscopia, fibronasoscopia ou ortroscopia nos últimos 6 meses;
  • levar um documento oficial com foto, como RG, CNH, Carteira de Trabalho etc.

Calendário de doação de sangue em Paulínia
Sempre a partir das 08h30, na Recepção da Internação do Hospital Municipal de Paulínia – HMP, nestas datas:

  • 13/abril/2021
  • 08/junho/2021
  • 10/agosto/2021
  • 05/outubro/2021
  • 07/dezembro/2021

Pauliprev divulga informações sobre Hepatites virais na Campanha Julho Amarelo

A Pauliprev está durante este mês de julho divulgando informações sobre a prevenção das hepatites virais, inserida na campanha “Julho Amarelo”, através de painéis na recepção do instituto, e material disponibilizado em seu site e redes sociais. Para o presidente do Instituto Pauliprev, Marcos André Breda, “é de fundamental importância na prevenção das hepatites virais as ações preventivas, como a procura de auxílio médico, porque o diagnóstico precoce aumenta substancialmente as possibilidades de cura, com redução da taxa de mortalidade”. As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Brasil
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, menos comum ainda, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.

As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.

O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhão de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose.

Atualmente, existem testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS para toda a população. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.

Além disso, ainda que a hepatite B não tenha cura, a vacina contra essa infecção é ofertada de maneira universal e gratuita no SUS, nas Unidades Básicas de Saúde.

Já a hepatite C não dispõe de uma vacina que confira proteção. Contudo, há medicamentos que permitem sua cura.

A Hepatite A é uma doença infecciosa aguda que atinge o fígado. Com o objetivo de prevenir e controlar a doença, a vacina contra o vírus já está disponível nos postos de saúde do país. A meta do Ministério da Saúde é imunizar cerca de três milhões de crianças com idade de um até dois anos incompletos.

Hepatite A
Tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

A hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como “hepatite infecciosa”.

Transmissão: fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.

Sintomas: geralmente, não apresenta. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção.

Diagnóstico: é realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde indicará o tratamento mais adequado. A doença é totalmente curável quando o portador segue corretamente as recomendações médicas.

Como se prevenir: melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.

Hepatite B
É o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo. A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga, causada pelo vírus B (HBV).

Transmissão: como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.

Sintomas: a maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.

Diagnóstico: é feito por meio de exame de sangue específico.

Como se prevenir: usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

Hepatite C
Tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV), já tendo sido chamada de “hepatite não A não B”. O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue.

Transmissão: compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.

Sintomas: o surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro. Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando a infecção pelo HCV persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.

Diagnóstico: depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular.

Como se prevenir: não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.

Hepatite D
Causada pelo vírus da hepatite D (VHD), ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D. A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.

Transmissão: assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings;

Sintomas: da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Diagnóstico: a gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses). Na infecção simultânea dos vírus D e B, na maioria das vezes, manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Já na infecção pelo vírus D em portadores do vírus B, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas fulminantes de hepatite.

Como se prevenir: como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.

Hepatite E
Causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provoca grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença. Não tem vacina.

A hepatite do tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus VHE, mas possui ocorrência rara no Brasil, sendo mais comum na Ásia e África.

Transmissão: sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.

Sintomas: Como as outras variações da doença, quase não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.

Diagnóstico: realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-HEV. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras.

Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, como lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto. As hepatites virais são doenças silenciosas e graves. O diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento, por isso consulte regularmente um médico e faça o teste.

Pauliprev apoia Campanha “Agosto Dourado”, que incentiva aleitamento materno

O Instituto Pauliprev aderiu às ações para incentivar o aleitamento materno neste mês de agosto. A iniciativa é engrossar a campanha nacional que busca dar maior visibilidade ao tema, com ações de conscientização e aumento das informações sobre os benefícios do aleitamento materno. O “Agosto Dourado”, como é denominada a campanha valoriza o aumento de informações para as mães puérperas, pois o aleitamento materno reduz de forma considerável os índices de mortalidade infantil.

No site da Pauliprev, na seção “Últimas Notícias” é possível acessar informações sobre o “Agosto Dourado”. A campanha recebe essa cor como homenagem porque a cor dourada representa o leite materno, um alimento de qualidade ouro para os bebês e crianças.

Atualmente existe uma semana direcionada ao tema amamentação, que ocorre entre os dias 1º e 7 de agosto em vários países. A Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM) é coordenada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA, na sigla em inglês), que define um tema a cada ano e promove ações globais mostrando a importância da amamentação para crianças e mães. O tema definido pelo WABA-para 2021 é: “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”.

Desde 1999 é comemorada no Brasil a semana de aleitamento materno com a coordenação do Ministério da Saúde.

Em 2017, foi sancionada a lei n° 13.435, que institui o mês de agosto como o mês do Aleitamento Materno. A lei prevê a realização de encontros e palestras com a sociedade sobre o tema, além da decoração nos espaços públicos com a cor dourada.

Para o presidente da Pauliprev, Marcos André Breda, “a campanha ‘Agosto Dourado’ a cada ano vem ganhando mais força no Brasil, pois a informação e o conhecimento são importantes para a conscientização em massa da população sobre o aleitamento materno”.

Bancos de leite materno
Nos casos em que a mãe tem maior produção de leite, é possível doar o alimento para que outras crianças se beneficiem do leite, principalmente as crianças que nasceram prematuras e que estão na fase neonatal. Atualmente, o Brasil possui a maior rede de banco de leite materno do mundo.

 

Pauliprev lança Setembro Amarelo e faz alerta sobre suicídio

O Instituto Pauliprev está promovendo neste mês a campanha “Setembro Amarelo” para prevenir o suicídio. Dados da Organização Mundial de Saúde – OMS apontam que que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. No que se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. Em termos numéricos, calcula-se que em torno de 1 milhão de casos de mortes por suicídio são registrados por ano em todo o mundo. No Brasil, os casos passam de 13 mil por ano, podendo ser bem maiores em decorrência das subnotificações, o que significa que o suicídio mata mais brasileiros do que doenças como a AIDS e o câncer.  Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

“A campanha busca conscientizar a sociedade para que busque ajuda aos primeiros sinais que possam levar a pessoa a tirar a sua própria vida”, explica Marcos André Breda, presidente da Pauliprev. Um mural ilustrativo instalado na recepção da Pauliprev explica detalhes da campanha e sua importância para a sociedade. No site da autarquia, um vídeo também orienta para a prevenção ao suicídio.

A primeira e mais eficaz medida de combate ao suicídio envolve a educação. Durante muito tempo, falar sobre suicídio foi um tabu, havia medo de se abordar o assunto. De uns tempos para cá, especialmente com o sucesso da campanha Setembro Amarelo, esta barreira vem sendo derrubada e informações ligadas ao tema passaram a ser compartilhadas, possibilitando que as pessoas possam ter acesso a recursos de prevenção. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil.

Apesar disso, os desafios continuam. É preciso falar com responsabilidade, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde, para que o objetivo de prevenção seja realmente eficaz.

Diagnóstico e Tratamento
Diagnosticar e tratar doenças psiquiátricas é a principal medida para evitar suicídios. Por isso, é importante romper o tabu em relação ao sofrimento mental: a depressão e o transtorno bipolar, entre outros transtornos mentais, podem acometer qualquer pessoa, independente de sexo, idade, personalidade ou condição social.

A ideia é intensificar a atenção a alguns sinais, como: isolamento injustificado, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer”. Esses “sintomas” podem indicar necessidade de ajuda.

O caminho da cura envolve psicólogos e psiquiatras, profissionais que podem ajudar. O psicólogo poderá auxiliar no combate às angústias e desenvolver ferramentas para superá-las. O psiquiatra pode indicar o tratamento medicamentoso para combater os sintomas depressivos.

Centro de Valorização à Vida (CVV) também pode ser um ponto de apoio, pois trata-se de um projeto que fornece apoio emocional e prevenção do suicídio. Através de telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias da semana, atendem de forma voluntária e gratuita todos que precisam conversar. O serviço é totalmente sigiloso. O site do CVV é www.cvv.org.br.

LIGUE 188

Mais informações sobre a campanha “Setembro Amarelo” podem ser obtidas neste site: https://www.setembroamarelo.com/

Pauliprev lança Campanha “Somos Outubro Rosa”

Com o objetivo de incentivar iniciativas que garantam a prevenção ao câncer de mama, o Instituto Pauliprev está promovendo a campanha “Somos Outubro Rosa”, para alertar sobre os riscos da doença e da importância do seu diagnóstico precoce. Através de seu site, a autarquia está divulgando um vídeo educacional alertando para os riscos da doença e para as formas de prevenção. No dia 22 de outubro serão distribuídos folhetos informativos e “lacinhos” na cor rosa aos servidores e, também, será feita uma mobilização para que todos compareçam ao ambiente de trabalho com uma peça de roupa na cor rosa, tema da campanha.

Outra iniciativa é a montagem de um painel temático na recepção da Pauliprev, para que os servidores que comparecerem neste mês de outubro ao instituto possam, também, receberem informações acerca da campanha. “A campanha ‘Somos Outubro Rosa’ é uma das mais importantes de nosso calendário porque trata de uma questão que envolve diretamente milhares de mulheres de nossa sociedade, vítimas de uma doença que pode ser evitada ou melhor controlada se descoberta em seu estágio inicial”, informa Marcos André Breda, presidente do Instituto Pauliprev.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. A doença também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de mama em Unidades Hospitalares especializadas.

Rastreamento
A mamografia de rastreamento – exame de rotina em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama – é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. Fora dessa faixa etária e dessa periodicidade, os riscos aumentam e existe maior incerteza sobre benefícios. Recomenda-se que todas as mulheres com mais de 50 anos de idade façam a mamografia periodicamente, porém essa idade pode variar, por razoes individuais ou médicas. Para mulheres com histórico familiar de câncer de mama, por exemplo, sugere-se que o exame seja feito anualmente a partir dos 35 anos de idade.

Como é feito o rastreamento?
A mamografia é o principal exame de rastreamento para o diagnóstico precoce. O procedimento é rápido, não necessita de preparo e pode ser solicitado pelo médico. Já as mulheres classificadas como alto risco se beneficiam da ressonância magnética das mamas anual. Esta última, necessita de contraste endovenoso e caso a paciente tenha contraindicação ao método, ela pode realizar a ultrassonografia juntamente com a mamografia.

Mamografia
As mamografias regulares podem diagnosticar o câncer de mama em estágio inicial, quando as chances de cura são maiores. Uma mamografia pode encontrar alterações nas mamas que podem ser câncer anos antes do desenvolvimento dos sintomas físicos. Os resultados de muitas décadas de pesquisa mostram claramente que as mulheres que fazem mamografias regulares têm uma maior probabilidade de diagnosticarem o câncer de mama precocemente, e são menos propensas a precisarem de um tratamento agressivo, como a cirurgia para retirada da mama (mastectomia), além de terem mais chances de serem curadas da doença. Entretanto, a confirmação do câncer de mama só é feita pelo exame histopatológico (análise no laboratório de uma pequena parte retirada da lesão por meio de biópsia).

Exame clínico e autoexame da mama
As pesquisas não mostraram benefícios claros do exame físico de mama realizados por profissionais de saúde ou pelas próprias mulheres no rastreamento do câncer de mama. Existem poucas evidências de que o exame físico ajude a diagnosticar o câncer de mama precocemente quando as mulheres também fazem mamografias de rastreamento. Por isso, não se recomenda o exame clínico regular da mama e o autoexame da mama. Ainda assim, todas as mulheres devem estar familiarizadas com as características de suas mamas e no caso do aparecimento de quaisquer alterações comuniquem imediatamente ao seu médico para que a causa seja identificada e, se necessário, iniciado o tratamento.

Sinais e sintomas

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulos, que em geral são indolores, frequentemente duros e irregulares, e menos frequentemente macios e arredondados. Por isso é importante consultar o médico e realizar os exames com regularidade.

Alguns sinais observados pelas pacientes podem ajudar a identificar o câncer de mama, mas que precisam ser avaliados pelo médico:

  • Nódulo na mama;
  • Inchaço em parte da mama semelhante à casca de laranja;
  • Irregularidades ou retrações na pele da mama;
  • Dor ou inversão do mamilo;
  • Vermelhidão e descamação do mamilo, ou na pele da mama;
  • Saída de secreção pelo mamilo, particularmente se for sanguinolenta ou translúcida;
  • Nódulo nas axilas.

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. Em caso de permanecerem as alterações, elas devem procurar logo os serviços de saúde para avaliação diagnóstica. A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce do câncer da mama.

Prevenção
De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Amamentar o máximo de tempo possível é um fator de proteção contra o câncer.

“Novembro Azul” na Pauliprev busca conscientizar sobre câncer de próstata

Depois do Outubro Rosa, mês em que as atenções ficam voltadas à disseminação de informações sobre prevenção ao câncer de mama, a campanha de saúde imediatamente seguinte é o Novembro Azul, destinado a conscientizar a população masculina acerca dos riscos do câncer de próstata. Com esse espírito, o Instituto Pauliprev prepara um conjunto de ações para chamar a atenção para essa doença com a divulgação de um vídeo educacional em seu site, folhetos explicativos e mural temático na recepção da autarquia.

A ideia é buscar maior educação em saúde por parte da coletividade. O objetivo é alertar a comunidade sobre a melhor forma de prevenir doenças mais recorrentes e de maior letalidade. “No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca)”, revela Marcos André Breda, Presidente do Instituto Pauliprev.

A doença se caracteriza pelo crescimento desordenado de células prostáticas causando a patologia. Como todo câncer, o que atinge a próstata é uma doença com implicações locais como provocar alterações nas funções urinárias.

O câncer de próstata é o que mais afeta o homem, a primeira causa de câncer no homem e a segunda que mais mata. Pesquisas mostram que a cada ano mais de 68 mil homens desenvolvem câncer de próstata, e destes, 15 mil morrem em decorrência da doença. O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas.

Entre os principais sinais e sintomas da doença estão: dificuldade em urinar, micção frequente (vontades súbitas e frequentes de urinar), fluxo urinário fraco, sangue na urina ou sêmen etc.

A doença é causada por alterações genéticas da próstata, com o avanço da idade e com questões associadas à genética, hábitos de vida, principalmente os alimentares. Com o passar dos anos as células de transformam em células malignas que culminam no câncer de próstata.

Prevenção
Todo homem a partir de 50 anos deve conversar com o seu médico para realizar os exames de toque e (PSA). Homens da raça negra ou que tenham alguém na família acometido por câncer de próstata devem iniciar esse rastreio um pouco mais cedo, por volta dos 45 anos de idade, pois têm maior risco da doença. Estudos demonstram que algumas alterações genéticas como alterações do (PRCA) ligados ao câncer também podem predispor o câncer de próstata, nesses homens o início dos exames deve começar aos 40 anos de idade.

Os exames devem ser feitos anualmente, entretanto o urologista pode solicitar que eles sejam feitos a cada dois anos ou até mesmo eventualmente com prazo mais curto.

Risco
O principal fator de risco é a idade, quanto mais idoso for o homem maior o seu risco em desenvolver o câncer de próstata. O fator genético também é considerado fator de risco, ter alguém na família com câncer de próstata seja ela pai, irmão, tio ou outra pessoa da família que tenha ou já teve a doença.

Alimentação rica em gordura e proteína animal também é um fator de risco, por isso a importância em manter uma dieta balanceada rica em frutas, legumes e vegetais, fazendo algumas substituições como trocar a carne vermelha pela carne de peixe.

 

Pauliprev alerta e promove ações de conscientização para prevenir Aids

Em meio à pandemia do coronavírus, a sociedade não pode se descuidar de outras patologias que a ameaçam. Neste mês de dezembro, campanhas de saúde, especialmente, são implementadas para conscientizar a população sobre os riscos e as consequências da Aids, doença que ganhou importância e relevo partir do início dos anos 80 do século passado. O Instituto Pauliprev comemorou o dia de combate à Aids neste 1º de dezembro e está estendendo ao mês todo atividades de conscientização para prevenir a doença.

Na autarquia, folhetos são distribuídos internamente e aos visitantes durante o mês; um vídeo explicativo sobre prevenção é disponibilizado no site (www.pauliprev.sp.gov.br) e é montado um painel temático na recepção com ilustrações e dicas de prevenção à doença.

A Aids é uma das doenças mais preocupantes da humanidade porque mesmo tendo reduzida sua letalidade, não tem cura comprovada cientificamente. Para o presidente da Pauliprev, Marcos André Breda, “promover e incentivar campanhas preventivas faz de uma entidade pública uma multiplicadora de informações relevantes para a sociedade”.

A data de 1º de dezembro – Dia Mundial de Luta Contra a Aids – foi estabelecida internacionalmente em 1987 por decisão da Assembleia Mundial de Saúde com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, o Ministério da Saúde adotou a data um ano depois. O símbolo desta campanha é o laço vermelho. Visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a AIDS, foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à ideia de paixão, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo. O projeto do laço foi criado em 1991 por um grupo de profissionais de arte, de Nova Iorque, que queria homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo com a doença.

O objetivo foi o de reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com portadores de AIDS.  A campanha Dezembro Vermelho tem como objetivo sensibilizar a população sobre como prevenir a infecção pelo vírus HIV, fazer o teste para detecção da doença e realizar o tratamento caso o resultado do exame seja positivo.

Dezembro Vermelho
Em 1987, a ONU criou esta campanha e, em 1991, a fitinha vermelha surgiu com artistas de Nova York, para lembrar a luta contra a AIDS e transmitir compreensão, solidariedade e apoio aos portadores do vírus HIV. No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde.

Nada mais justo do que prolongar o dia para um mês todo. Dezembro, portanto, é o dezembro vermelho, o mês da conscientização e combate à AIDS.

Entendendo um pouco mais a doença e o vírus
Ainda hoje, não raro muitas pessoas pensam que AIDS e HIV são a mesma coisa. Esta é uma concepção errada e que pode ser ofensiva. A AIDS é um efeito colateral causado pelo vírus HIV. Por falta de informação por parte dos pacientes e tratamentos, a epidemia da AIDS fez muitas vítimas nos anos 80.

Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV). Esse vírus, do tipo retrovírus, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

A boa notícia é que a ciência evoluiu, e, hoje, a maioria das pessoas que têm HIV não têm AIDS devido ao acompanhamento correto da doença. Saber essa diferenciação e usar a nomenclatura adequada para cada caso é um pequeno e primeiro passo para contribuir para o dezembro vermelho.

Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2021 do Ministério da Saúde de 2007 até junho de 2020 foram notificados 342.459 casos de infecção pelo HIV no Brasil. Os casos de Aids de 1980 até junho de 2020 foram 1.011.617. O país tem registrado, anualmente, uma média de 39 mil novos casos de Aids nos últimos cinco anos. Nesse período, o registro de casos em homens foi de 664.721 (65,7%) casos e 346.791 (34,3%) casos em mulheres para Aids. O levantamento da UNAIDS (programa das Nações Unidas), 37,6 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo.

Prevenção do HIV
Ele é mais comumente transmitido durante a relação sexual (oral, vaginal e anal) sem uso de preservativo e pela troca de fluídos corporais. O contágio também pode acontecer durante a gravidez, no parto, em transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos, pela amamentação ou por compartilhamento de agulhas contaminadas.

A prevenção é evitar as respectivas situações. Principalmente pelo uso de preservativos. Ao entrar em contato com o vírus, existe a possibilidade de dois tratamentos imediatos: o Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) e o Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PreP).

Como é feito o diagnóstico da AIDS/HIV?

Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida.

Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV e também para sífilis e hepatites B e C. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).

Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse é o período chamado de janela imunológica.

Carga viral indetectável: o sucesso do tratamento
A terapia antirretroviral é o tratamento para portadores do HIV. Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas. Desde 1996, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente os medicamentos de tratamento e prevenção e é por causa deles que hoje é possível garantir uma vida-longa e saudável aos pacientes. Um estilo de vida ativo e com alimentação balanceada também é altamente recomendado – assim como é para todos.

Quando seguida corretamente – tanto na dose como na continuidade -, a terapia antirretroviral é capaz de reduzir a carga viral do HIV a ponto de ela se tornar indetectável. Na prática, isso significa que o HIV não consta presente na corrente sanguínea em testes laboratoriais comuns, e principalmente, não é mais transmitido sexualmente – o que não significa que o uso de preservativo se torna dispensável.

Condutas que não transmitem a Aids
É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não transmitem a doença das seguintes formas:

  • Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.
  • Masturbação a dois.
  • Beijo no rosto ou na boca.
  • Suor e lágrima.
  • Picada de inseto.
  • Aperto de mão ou abraço.
  • Sabonete/toalha/lençóis.
  • Talheres/copos.
  • Assento de ônibus.
  • Piscina
  • Banheiro
  • Doação de sangue.
  • Pelo ar.

Direitos das pessoas portadoras do vírus HIV
Pela Constituição brasileira, as pessoas vivendo com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos; entre eles, estão a dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparadas pela lei. O Brasil possui legislação específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.

De forma geral, todos os medicamentos — desenvolvidos nos 40 anos de história do vírus — permitiram que as pessoas ganhassem cada vez mais qualidade de vida. Por exemplo, a Aids já foi considerada uma sentença de morte, mas, hoje em dia, nem mesmo o termo “sobrevida” caiu em desuso para se referir a expectativa de vida dessas pessoas.

Afinal, a medicina consegue impedir que a imunodeficiência atinja níveis críticos, que gerem sintomas e impliquem na perda da qualidade de vida. Inclusive, pacientes que seguem à risca as prescrições médicas diminuem sua carga viral. Quando a carga se torna indetectável, o indivíduo perde a capacidade de transmitir o vírus.

Em paralelo, muitos tabus e preconceitos da sociedade com a doença foram quebrados, mesmo que ainda haja muito a ser feito. No combate global à doença, ainda é necessário ampliar o acesso aos tratamentos contra o HIV e é preciso garantir que o maior número de pessoas seja testado, o que pode quebrar a cadeia da infecção em todo o mundo.

A Aids não tem cura, mas tem tratamento. Faça o teste de HIV. Converse com seus amigos, compartilhe esta informação e lembre-se: a camisinha é a maneira mais simples de se prevenir contra o HIV/Aids e outras DST.

2020

Pauliprev promove campanha Outubro Rosa com informações sobre prevenção

O Instituto Pauliprev inicia neste mês de outubro uma campanha permanente para buscar maior educação em saúde por parte da coletividade. Neste primeiro momento, o enfoque será interno, com os servidores da autarquia como público-alvo para, em seguida, envolver os servidores públicos municipais aposentados e pensionistas de Paulínia. A campanha começa com a ação “Somos Outubro Rosa”, com o objetivo de difundir informações e aumentar a prevenção aos riscos de câncer de mama, o mais comum entre as mulheres e uma das doenças graves que mais vitimam mulheres no Brasil e no mundo.

O objetivo é alertar a comunidade sobre a melhor forma de prevenir doenças mais recorrentes e de maior letalidade. “Como uma autarquia, temos também responsabilidades em relação à informação que pode ajudar a coletividade, por isso estamos lançando essa campanha permanente, que tem relevante interesse público”, explica Marcos André Breda, presidente da Pauliprev.

O projeto foi idealizado pelo departamento de Perícias do instituto, e terá seu dia “D” nesta quarta-feira, dia 21 de outubro. Para a enfermeira Josélia de Jesus Garcia, “considerar a educação em saúde como disciplina de ação significa dizer que o trabalho será dirigido para atuar sobre o conhecimento das pessoas, para que elas desenvolvam juízo crítico e capacidade de intervenção sobre suas vidas e sobre o ambiente com o qual interagem e, assim, criarem condições para se apropriarem de sua própria existência”.

No lançamento, todos os servidores que tiverem agenda naquele dia receberão folheto explicativo sobre o câncer de mama. Também foi instalado um painel temático na recepção da autarquia, sobre o assunto. Os servidores receberão lacinhos cor de rosa para fixação em suas blusas e camisas. A ideia é que os servidores usem rosa no dia do lançamento. No site, também haverá informações sobre a campanha.

No Outubro Rosa 2020, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lança o movimento de conscientização “Quanto antes melhor”. O principal objetivo é chamar a atenção para a adoção de um estilo de vida saudável no cotidiano, com ações relativas à prática de atividades físicas e uma alimentação saudável e equilibrada, para prevenção de várias doenças, entre as quais o câncer de mama.

“De maneira geral a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e estímulo aos fatores protetores, de modo especial aqueles que podem ser modificados com a adoção de hábitos saudáveis. Por isso que o movimento é tão importante e deve ser cada vez mais difundido e adotado também pelas empresas”, explica Josélia.

Ao todo são 11 temas que serão trabalhados mês a mês. Em novembro, a campanha enfocará a prevenção ao câncer de próstata, com o Novembro Azul. Associar uma “cor” a um mês mostrou-se uma boa ferramenta para a disseminação de informações relacionadas á saúde. As campanhas do “Outubro Rosa” e do “Novembro Azul” estão entre as mais bem sucedidas e inspiraram muitas outras.

Pauliprev alerta para riscos do câncer de próstata com a campanha “Novembro Azul”

O Instituto Pauliprev dá seguimento a sua campanha de prevenção de doenças de maior incidência na população com o “Novembro Azul”, visando buscar maior educação em saúde por parte da coletividade. O objetivo é alertar a comunidade sobre a melhor forma de prevenir doenças mais recorrentes e de maior letalidade. “Como uma autarquia, temos também responsabilidades em relação à informação que pode ajudar a coletividade, por isso estamos lançando essa campanha permanente, que tem relevante interesse público”, explica Marcos André Breda, presidente da Pauliprev.

O “Novembro Azul” é uma campanha de prevenção ao câncer de próstata. Trata-se de uma oportunidade especial para os homens cuidarem de sua saúde, conhecerem mais sobre a doença e agirem a favor de um diagnóstico precoce.

Câncer de próstata
Doença que se caracteriza pelo crescimento desordenado de células prostáticas causando a patologia. Como todo câncer, o que atinge a próstata é uma doença com implicações locais como provocar alterações nas funções urinárias.

O câncer de próstata é a segunda causa de morte na população masculina depois do câncer de pele. Cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do País e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro.

Entre os principais sinais e sintomas da doença estão: dificuldade em urinar, micção frequente (vontades súbitas e frequentas de urinar), fluxo urinário fraco, sangue na urina ou sêmen etc.

Dezembro vermelho
Com o objetivo de sensibilizar a população sobre a prevenção e o tratamento precoce contra o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), no próximo mês a campanha de mobilização nacional será denominada Dezembro Vermelho.

Na Pauliprev, o projeto foi idealizado pelo departamento de Perícias do instituto, e entra em seu segundo mês. Para a enfermeira Josélia de Jesus Garcia, “considerar a educação em saúde como disciplina de ação significa dizer que o trabalho será dirigido para atuar sobre a conscientização das pessoas”.

Na recepção há um painel temático com informações acerca da doença e formas de prevenção. Dia 24 de novembro haverá uma entrega de folhetos informativos e lacinhos azuis aos servidores do instituto, como forma de alertar sobre a doença.

Dezembro vermelho na Pauliprev

Estamos lançando nesta quinta, dia 3 de dezembro, a campanha “Dezembro Vermelho”, com o objetivo de alertar nossos servidores internos e externos sobre a prevenção à Aids.

Como parte dessa estratégia, montamos um painel temático na recepção do Instituto e vamos distribuir um folder explicativo com informações acerca de prevenção a esta doença.

Amanhã iremos entregar a cada um de vocês um laço vermelho para que todos possam afixar em suas blusas e camisas.

Dentro desse espírito, convoco a todos para que usem neste dia 3 de dezembro uma peça de roupa da cor vermelha, como forma de prestigiar a campanha e chamar a atenção da comunidade que atendemos aqui diariamente.

Obrigado!

X
Pular para o conteúdo